quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Estado Profundo...

A construção da personalidade obtém-se vivendo, aprendendo a errar, e possivelmente voltar a fracassar, assim sendo ,sem mais alternativa, aprendemos a construir aquilo que já alguém nos desenhou. Rascunhos esses que tornarão em papel com tinta preta, algo capaz de significar outro tanto, para alguém que nos seja especial.
O ser humano evolui, apaga com a borracha da vida, os últimos riscos que deixámos a lápis de carvão que no futuro fosse necessário reave-los, mas que seriam fracos e leves, pelo que terão que ser passados a caneta, sem alternativa de os apagar futuramente. Nesta base, o Homem aprende assim a ter uma conduta de acordo com a sua personalidade, e não imitando outras, de que deseja ter para que gostem mais, ou que lhes dê mais atenção se o assim for.
Os que o assim o fazem, são considerados a base da pirâmide utópica existente no domínio dos seres humanos. Em cima estarão os Homens que se reavaliam pela sua própria personalidade, e não por uma perfeita.

Tudo o que é perfeito, é falso e inatingível. Não há ilusões quanto a isso. E enquanto o assim for, não haverá personalidades sem nada a apontar, e por sua vez continuaremos a errar, a fracassar, e a cair.

Paz.
O silêncio da utopia revela-se pelo erro, e pelo medo de fracassar. 

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