Não tem olhos azuis, é inimigo dos que querem ser bonitos, não busca pela perfeição, mas quando pisa a chuva que logo de seguida toca o solo, molhando os sapatos de transeuntes que passam na rua num passo apressado e cuidadoso, este simplesmente sorri.
Sorri em casa, num tom de egoísmo por estar em total repouso no seu lar revelando o riso uma falta de oportunidade para ajudar quem precisa na rua sem protecção para a chuva torrencial existente na via, encharcando quem quer e quem não quer, passando assim a conter o sorriso falso e passando agora, então, a reflectir sobre o sucedido.
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A chuva é um misto de felicidade e arrogância protegendo quem sofre, e acolhendo quem está para sofrer. |
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