sábado, 27 de novembro de 2010

(...) Passemos a coisas serias (...)

Não aguentas quando te lembras num segundo que penso em esquecer-te, em dizer-te que "mais não", finges e  representas, mas sabes que cada vez mais me afasto daquilo em que mais acreditas. Corres, saltas, aperfeiçoas a tua maneira infeliz de ser, mas no fim, resumes-te a lágrimas. Lágrimas que para mim, são pequenas moléculas de água misturadas com poder de sedução, juntamente com desespero e desejo de teres aquilo em que não acreditas que já perdeste para todo o sempre.
Não acredito no sofrimento de alguém que tem forças para correr, saltar e rir ao olhar para a pessoa que a amou, e que a deixou por esta a ter abandonado caprichosa e estupidamente.
Não acredito num desejo platónico, que terminou por um adeus, não acredito em nada que dizes, falas, ou pronuncias, "eu não te acredito" simplesmente. Sinceridade não é mostrada por um conjunto de caracteres digitais, que se envia a alguém a quem se diz amar, mas sim, batalhar, crescer, e auto-dominar-se. O caminho da felicidade para essas pessoas não se alcança, como se tem visto, pois estas não têm espírito criativo, não possuem em si, inteligência, e beleza interior, mas só angustia, infelicidade, e desespero de serem, no futuro, algo melhor, porém esta ultima condição, nunca irá acontecer enquanto só olharem para si, ao invés de olharem para o que lhes rodeia.
Não pronuncies sequer o meu nome, antes de mereceres o meu respeito por ti. 
#Antes Sozinho(...) #

sábado, 20 de novembro de 2010

...Desapaixonado...

Encontra-se incrédulo. Ele ainda hoje ainda, não sabe como num golpe de paixão cega, tudo se tornou num ódio irreversível. Ficou pasmado quando viu o amor que pairava naquele momento sob o céu e o mar; mas ainda assim não iria ser capaz de perdoar aquela gaivota sensível, que voava de acordo com o vento; ultrapassava as colinas com ternura, e não se sabia defender das grandes garras que esperavam pelo clímax da situação de fraqueza, para se aproximarem dela.
Não teve pena, e num toque de insolência, atirou tudo para o chão, desmantelou aquele amor impossível, e que não era suportável, por ninguém. Não soube reflectir, não soube voar mais alto. Gaivota que não sabe voar, é simplesmente banal e comum. Já, gaivota que adora a sua vida, que adora viver o simples e o amanhã sem olhar para trás, é difícil de encontrar num céu azul e tão imensamente grandioso. Entusiasmado, mas triste, num passo de magia sob tudo e todos, abandonou, aquela gaivota que pousava sempre no mesmo pedaço de areia molhada, aquela gaivota faminta, que precisava da sua atenção para se auto-desenvolver.
Um pontapé num animal, bem executado e no momento exacto, nunca é desperdiçado quando se sabe que daquela gaivota não provém dali nenhum futuro consciente.
Desesperadamente ele, desapaixonou-se desta feita para sempre, pelo menos por aquela gaivota imensamente triste.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Porque ele quiz ..

Estou farto de discussões rigorosas,  farto que dites as regras, de forma imponente, e sem opção, sequer, de escolha. Farto de te dizer ao ouvido, num compasso de espera pela paz e harmonia do nosso corpo, que eras a melhor. A melhor não faz sofrer quem a ama. Chego à conclusão que .. não iria ter uma vida estável, organizada, autónoma e minha, como sonho desde que me conheço.
A escrita é uma força inigualável, não se sabe quando se pára, e só se chega ao fim, não quando se acabou o assunto, mas quando não há mais tempo para o fazer. As frases são e serão sempre a melhor forma de expressão. Não adianta querer, se não se faz nada para chegar ao fim do nosso objectivo, no fim basta atingir.
Não importa se falhamos uma , duas, três vezes, adianta sim, conseguir sair do erro que tanto persistimos incidir, com medo do outro lado que tanto conhecemos, mas que temos tanta vontade que não aconteça , sob pena de ficarmos magoados, e catastroficamente sem forças para continuar e desistir. A escrita não permite que desistamos dela, ela é incansável, é nossa companhia, a nossa aliada.

Peace . 

domingo, 14 de novembro de 2010

De Inicio

Não voltarei para aquele mundo, sem significado. Onde o sorriso de cada um, é só mais "um", e não reflecte a pureza de cada um de nós. Afinal, o sorriso, nada mais é a forma de superar todos os nossos medos, reflectidos na felicidade, impostos pela perseverança de cada um de nós.

Não voltarei para um mundo completamente diferente, onde só um de nós é feliz. Lutei, pela felicidade de ambos, num gesto de simplicidade, ofereci-te uma rosa, na praia, de noite, e tu sorris-te falsamente. Só sorriste  porque gostaste do gesto romântico, todavia não amaste a pessoa que o fez, e renegaste a paixão que sentias pelo meu espírito, pela minha filosofia de vida, pelo meu conhecimento, pelo meu corpo, por medo de me perder.
Não me foste sincera, ao ponto de me abandonar, de me dizer que já não me querias, se era teu objectivo brincar comigo, daquela forma. Assim só sofria um.